quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Joalheria Celta

Antes dos romanos invadirem a Grã-Bretanha, o povo celta habitava desde a Anatólia até a Península Ibérica. Entre os séculos II e III A.C., os celtas se formaram de povos de toda a Europa. Eles eram compostos por várias tribos diferentes: bretões, gauleses, gálatas... Eram um povo forte, dedicados à guerra, mas também às artes. Fabricavam jóias, espadas, e todo tipo de objeto usando metais.









Os celtas utilizavam com freqüência a simbologia em suas armas e suas jóias. Usavam como simples adornos para representar força, vida, sabedoria, e também como amuletos de proteção.




Atualmente muitos joalheiros ainda utilizam as características das jóias e desenhos celtas, além de serem muito belas, elas carregam simbologias que podem representar muito para pessoas supersticiosas.


Safiras e Rubis

As Safiras e os Rubis são variações do mesmo material, o Coríndon (óxido de alumínio), são chamadas de Safiras qualquer variação de cor desse material, exceto o vermelho que é denominado Rubi. Os Rubis e as Safiras ocupam o 2° lugar na escala de dureza de Mohs, ou seja, a única substância mais dura que eles é o diamante. As safiras mais valiosas são as de cor azul real (azul profundo), já os rubis são os de cores vermelhos intensas definidos como sangue de pombo.



Abaixo estão alguns rubis e safiras famosos.

Safira Estrela da Índia




A Estrela da Índia possuí 563,35 quilates e foi encontrada há 300 anos no Sri Lanka. Atualmente encontra-se no Museu de História Natural de Nova York.


Safira Logan




Também encontrada no Sri Lanka, a Logan é a maior safira facetada do mundo com 423 quilates. E também está nos Estados Unidos no Smithsonian (Washington).


Rubi Neelanjali





É o maior rubi estrela de 12 pontas do mundo, pesa 274 gramas, ou 1.370 quilates.

Alexandrita - o mineral que muda de cor

A Alexandrita é um mineral bastante raro variado do crisoberilo. Na luz do dia (luz branca) ela possui cor verde ou verde azulado, e na luz incandescente (amarela) torna-se avermelhada ou violeta. Descoberta em 1833 por Nils Nordenskiold nos Montes Urais (Federação Russa), foi batizada com esse nome em homenagem ao futuro czar Alexandre II, que no dia completava 12 anos. A Alexandrita passou a ser um símbolo nacional da Rússia, pois as cores do exército do czar eram exatamente verde e vermelho.




A Alexandrita é muito valorizada, e está entre as gemas mais raras e caras do mundo. Ela pode ser encontrada na Rússia, Sri Lanka, Índia, Madagascar, e no município de Antônio dias em Minas Gerais (atualmente o maior extrator desse mineral). Apesar da beleza da variedade brasileira, a pedra russa possui uma mudança de cor mais acentuada, fazendo com que seu valor seja mais elevado.


Pedras Preciosas

Desde a antiguidade são cobiçadas por sua beleza, elas levam os homens à loucura, são tão caras que pessoas abdicam de suas posses por elas, algumas são tão puras quanto o céu após uma tempestade. Não, não estou falando de mulheres (rsrs), a resposta é bem simples: Pedras Preciosas.





Não importa se são diamantes, esmeraldas, rubis, safiras, alexandritas, tanzanitas, topázios... Enfim elas possuem belezas únicas e incomparáveis, e podem ser muito caras. Agora vamos ver alguns fatores que definem o valor dessas pedras: 

transparência – a ausência de fissuras, ar e outras inclusões aumentam extremamente o valor das pedras (ou gemas);

tamanho/peso – a unidade de peso usada para pesar as gemas é o “quilate”(ct), diferentemente do quilate (K) que é usado para definir a pureza dos metais preciosos. Um quilate (ct) corresponde à 0,2 grama. Pelo fato de algumas gemas serem tão pequenas, 1 quilate é subdividido em 100 pontos. Exemplo: falar que um diamante tem 0,85ct, é o mesmo que dizer que ele possui 85 pontos;

cor – as gemas com cores mais intensas e vibrantes, tendem serem muito mais caras.

lapidação – é a forma que a gema vai tomar, o corte costuma ser feito a fim de aproveitar sua forma no estado bruto.